Pela primeira vez em sua história, a reunião do Conselho Consultivo da Estação Ecológica de Maracá-Jipioca (COEEMAJI) foi realizada no interior da unidade, na ilha de Maracá do Norte, entre os dias 10 a 12 de dezembro de 2013.
A realização da reunião no interior da ilha era uma reivindicação antiga dos conselheiros, desde a criação do Conselho, em 2003. Entretanto, a dificuldade de acesso, a escassez de água potável e as precárias condições da base de campo sempre foram os principais empecilhos à sua realização.
Com apoio do Programa ARPA, foi possível realizar pequenos reparos na base e nas cisternas, para dar condições de alojamento temporário aos conselheiros e contratar serviços de apoio logístico, como aluguel de embarcações e fornecimento de alimentação, possibilitando a realização da reunião na ilha.
A Quinta Reunião Ordinária do COEEMAJI contou com a participação de professores da Universidade do Estado do Amapá (UEAP), que apresentaram resultados das pesquisas sobre ictiofauna presente na estação ecológica, e com a colaboração do fotógrafo Rubens Matsushita, que fez uma exposição sobre fotografia da natureza e de seus registros feitos na ESEC de Maracá-Jipioca.
Duas instituições-membro, Federação de Agricultura e Pecuária do Amapá (FAEAP) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) apresentaram ao conselho sua missão institucional e as principais atividades que desenvolvem em prol da sociedade.
Além disso, foi apresentada ao conselho pelo chefe da unidade, Iranildo Coutinho, as ações planejadas e executadas a respeito do Conselho Consultivo, do Plano de Manejo, da construção da nova base, dos recursos do Programa ARPA, e da ação de contagem de búfalos que será realizada ainda em dezembro de 2013.
Ao final do segundo dia, os conselheiros fizeram um percurso a pé por uma trilha aberta pela brigada de incêndios, para viver a emoção de estar num território com alto grau de preservação. As fotos podem ser vistas no blog do conselho www.coeemaji.blogspot.com.br.
O objetivo principal da reunião, entretanto, foi possibilitar aos conselheiros conhecer de fato a unidade de conservação pela qual são co-responsáveis, de forma a vivenciar um pouco da rotina dos funcionários e colaboradores que atuam na preservação e produção de conhecimento sobre essa importante área protegida do litoral do brasileiro.