terça-feira, 14 de maio de 2013

ESEC Maracá-Jipioca e pescadores do Amapá realizam reunião


No dia 06 de maio foi realizada uma reunião entre os pescadores do município de Amapá e o novo gestor da Estação Ecológica (ESEC) de Maracá-Jipioca, o analista ambiental Iranildo Coutinho, nas dependências da Associação da Colônia de Pescadores Z2.
Colônia de Pescadores do Amapá Z2. Foto: Renata Ferreira. 
A relação entre os pescadores e os gestores da unidade tem sido de intensos confrontos nos últimos anos, apesar de já ter havido acertos anteriores para permissões de tráfego, fundeio e pesca de anzol em algumas áreas próximas às ilhas.
A reunião teve por objetivo iniciar um processo de gestão de conflitos e proporcionar a compatibilização dos interesses dos pescadores do município do Amapá com os objetivos da Unidade de Conservação.

Reunião entre ICMBio e Pescadores: Foto Girlan Dias
Na ocasião, os pescadores entregaram um abaixo assinado ao gestor da ESEC, no qual solicitavam autorização para fundear seus barcos na ilha de Maracá e permissão para pescar de anzol nas proximidades do limite da unidade, oferecendo parceria para contribuir na proteção da unidade.
Como resultado da reunião, ficou acertado, em caráter experimental, que os barcos dos pescadores podem ficar fundeados no perímetro da costa oeste da ESEC Maracá-Jipioca a permissão à pesca de anzol e espinhel, proibindo-se o desembarque na ilha, a pesca de rede, além da caça, corte de árvores e qualquer outra atividade que envolva exploração de recursos do interior da unidade. O acordo, inicialmente, é válido para pescadores cadastrados na Colônia Z-2, do município de Amapá.
Ficou definido que, caso se verifique que este acordo possa causar algum risco à integridade da UC, o mesmo será cancelado, sendo comunicado antecipadamente aos pescadores por meio de sua Colônia, com as devidas justificativas. A manutenção do acordo dependerá da atitude dos pescadores frente às normas, verificadas nas ações de vigilância e fiscalização.
Após essa primeira experiência, o objetivo será dar continuidade ao processo de negociação, estabelecendo-se normas e regras que possam assegurar a atividade dos pescadores e a proteção das espécies que utilizam a unidade como abrigo e local de reprodução, com o devido acompanhamento das instituições relacionadas ao tema.

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